Concelhia do PSD de Almeida

C O M U N I C A D O

21-05-2009 07:07

A proximidade do primeiro dos três actos eleitorais que se realizarão em Portugal até final deste ano tem produzido alterações de comportamento na área do poder que fazem perigar o regular funcionamento das instituições e a democraticidade do próprio processo eleitoral.

Não dramatizamos as nossas avaliações políticas nem as nossas afirmações, sustentadas em factos que devem merecer censura política sem qualquer margem para dúvidas.

A gravidade dos factos está, desde logo, na sua dimensão ética.

É intolerável que membros do Governo, e nessa qualidade, utilizem os vários palcos políticos e institucionais em que apressadamente se movimentam para tentarem influenciar a liberdade cívica do voto, produzam afirmações de cariz marcadamente partidário e façam exercícios de luta partidária.

Tais atitudes e comportamentos constituem violações graves do dever de isenção que deveria ser um padrão essencial dos membros do Governo da República, não confundindo os cidadãos nas suas apreciações políticas e baralhando as regras do jogo.

A gravidade acentua-se quando, para lá do que se diz, se espalham apreciações e afirmações não fundadas, constituindo mesmo, por vezes, um exercício de duvidosa honestidade intelectual e política.

Isto é, não basta misturar a dignidade institucional de membro do Governo com a defesa de interesses partidários próprios como se vai mais longe, afastando-se do trilho da rectidão que deve presidir à acção de responsáveis políticos.

O nosso Distrito não escapa a essas investidas, a esse repentino corrupio de governantes pelo País, normalmente portadores de promessas e de mensagens de oposição à oposição – como se os portugueses quisessem o Governo para fazer política partidária e não para governar!

Queremos repetir e tornar ainda mais claro – estes comportamentos são graves, prejudiciais à democracia, violadores das regras de conduta dos titulares de cargos políticos e despudoradas formas de manipulação da opinião pública.

Alguns virão, apressadamente, dizer que queremos limitar a liberdade crítica, que um membro do governo também tem direito a pronunciar-se sobre a política.

Concerteza. Só não deve, é fazê-lo confundindo os planos de intervenção, utilizar as funções de Estado para política partidária e a política partidária para vincular o Estado.

Clareza é o que se pede.

Temo-nos interrogado sobre o que levará a tudo isto. E parace-nos razoável concluir que há razões políticas evidentes e objectivas.

O PS e o seu Governo passaram quatro anos a estrangular os cidadãos, em especial os mais afastados das áreas do poder, e a dificultar a vida às empresas, em particular as de pequena e média dimensão.

Passaram os quatro anos a conviverem, acomodados, com os sinais da crise, que negavam.

Passaram os quatro anos em permanentes exercícios de propaganda e de manipulação dos portugueses, gerando aparências e ilusões a um ritmo alucinante para que ninguém se desse conta das dificuldades e da realidade nua e crua.

Passaram os quatro anos num sossegado repouso de que eram mestres na comunicação e peritos na mensagem, independentemente da obra e dos factos.

E, de repente, os nervos à flor da pele. A preocupação evidente!

O País, afinal, não está como o pintaram. Os portugueses não andam tão distraídos como imaginavam. As consciências não estão tão controladas como pretendiam. Começam a sentir que o juízo político que os portugueses fazem não é tão positivo como pensavam.

A arrogância e a presunção começam a dar lugar à preocupação.

Mas é preciso dizer-se que em política não vale tudo, que em política há regras e que nada justifica (nem mesmo a derrota eleitoral) pôr em causa a ética política e institucional e os valores democrtáticos.

O PSD, os seus responsáveis políticos no Distrito e os seus candidatos desafiam os seus adversários a cumprir um código de conduta ética que dignifique a luta política, valorize o mandato popular e constitua um exemplo de convivência e saber estar na política.

Desafiam igualmente à seriedade e rigor dos argumentos, de forma a elevar a nobreza da política e colher o respeito dos cidadãos.

Desafiam, por fim, a que cada um desempenhe, nestes processos eleitorais, os papéis políticos que querem verdadeiramente interpretar, com os seus méritos próprios, sem vícios nas regras e sem golpes baixos.

Já bastam os exemplos negativos que certos gestos representam.

O nervosismo é a antecâmara do desastre e também em política essa observação pode ser evidenciada

           

                                                           Comissão Política Distrital do PSD Guarda

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Destaque

01-02-2011 08:19

Convocatória

Assunto: Convocatória dia 09 de Fevereiro para  reunir pelas 21h na Sede.   Consulte aqui a convocatória

 

 

Alcino Morgado  

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31.3.2009

Artigo publicado no Jornal "Meia Hora".

 

Não, de modo nenhum Não, de modo nenhumNão, de modo nenhum

José Sócrates em entrevista à RTP 1, em resposta à pergunta: "Entende estas palavras do Presidente da República como uma críitica ao Governo?"
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António Vitorino na RTP1 quando questionado se teria acabado a cooperação estratégica entre o Governo e o Presidente da República.